É possível se aposentar com Problemas na Coluna Vertebral? Descubra!

por Lucas Ribeiro Cavalcante

Se você está lidando com problemas na coluna vertebral, é natural que surjam dúvidas sobre a possibilidade de se aposentar devido a essa condição. Neste artigo, exploraremos os aspectos relacionados à aposentadoria por problemas na coluna vertebral, abordando o que essa condição envolve, os requisitos para aposentadoria por invalidez e os exames necessários para solicitar essa forma de aposentadoria.

O que são Problemas na Coluna Vertebral?

Antes de discutirmos a possibilidade de aposentadoria, é importante compreender o que engloba o termo “problemas na coluna vertebral”. Essa condição abrange uma variedade de distúrbios e lesões que afetam a estrutura da coluna vertebral, incluindo as vértebras, os discos intervertebrais, os ligamentos e os nervos. Problemas na coluna vertebral podem resultar em dor crônica, limitações de mobilidade e impactos significativos na qualidade de vida.

É possível se aposentar com problemas na coluna vertebral?
É possível se aposentar com problemas na coluna vertebral?

Aposentadoria por Problemas na Coluna Vertebral: é possível?

A possibilidade de se aposentar devido a problemas na coluna vertebral está relacionada à aposentadoria por invalidez. Para que um indivíduo possa ser considerado apto a receber essa forma de aposentadoria, é necessário atender a certos requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A aposentadoria por invalidez é destinada a pessoas que, devido a condições médicas, não conseguem mais exercer atividades laborais de forma plena e sustentável.

Requisitos para Aposentadoria por Invalidez

Requisitos para Aposentadoria por Invalidez e auxílio-doença

A aposentadoria por invalidez é um benefício previdenciário fundamental no Brasil, destinado a assegurar a subsistência de trabalhadores que se encontram em situação de incapacidade laboral permanente. No entanto, para ter direito a esse benefício, é necessário atender a uma série de requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Três elementos cruciais a serem considerados são: Qualidade de Segurado, Carência e Incapacidade Permanente.

1. Qualidade de Segurado

A qualidade de segurado é um requisito inicial para que o indivíduo possa pleitear a aposentadoria por invalidez. A pessoa precisa estar vinculada à Previdência Social, seja como contribuinte individual, empregado, contribuinte facultativo ou segurado especial. A qualidade de segurado é mantida por um período após a última contribuição efetuada ou até que ocorra a perda dessa qualidade. Essa perda pode ocorrer quando o período de graça se esgota. No caso de aposentadoria por invalidez, essa exigência pode ser dispensada em situações específicas, como acidentes de trabalho ou doenças graves.

2. Carência

A carência refere-se ao número mínimo de contribuições mensais que o segurado deve ter feito ao INSS para ter direito à aposentadoria por invalidez. Geralmente, são necessárias 12 contribuições mensais, exceto em situações em que a incapacidade é decorrente de acidente de qualquer natureza, doença profissional ou ocupacional. Em tais casos, a carência é dispensada, o que possibilita o acesso ao benefício mesmo com um período menor de contribuições. É importante destacar que a carência visa a assegurar que o segurado tenha contribuído o suficiente para a Previdência Social antes de usufruir dos benefícios oferecidos.

3. Incapacidade Permanente ou Temporária

A diferença entre incapacidade temporária e permanente no contexto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está relacionada à duração da condição incapacitante e aos benefícios concedidos em cada situação.

  1. Incapacidade Temporária (Auxílio-Doença):
    • Definição: Refere-se a uma condição de saúde que impede o segurado de trabalhar temporariamente, mas com expectativa de recuperação.
    • Benefício Associado: O benefício relacionado à incapacidade temporária é o Auxílio-Doença.
    • Duração: É concedido enquanto perdurar a incapacidade temporária, sendo necessário periodicamente reavaliar a condição do segurado.
    • Objetivo: O objetivo é proporcionar suporte financeiro ao segurado durante o período em que ele não pode exercer suas atividades laborais devido à doença ou lesão.
  2. Incapacidade Permanente (Aposentadoria por Invalidez):
    • Definição: Refere-se a uma condição de saúde que é irreversível, impedindo o segurado de retornar ao trabalho de forma permanente.
    • Benefício Associado: O benefício relacionado à incapacidade permanente é a Aposentadoria por Invalidez.
    • Duração: É concedido de forma permanente, visto que a incapacidade é considerada irreversível.
    • Objetivo: O objetivo é prover uma aposentadoria antecipada ao segurado que não pode mais trabalhar devido a uma condição de saúde permanente e incapacitante.

Em ambos os casos, para ter direito aos benefícios, o segurado precisa passar por perícia médica do INSS, que avaliará a condição de saúde e a incapacidade laboral. É importante ressaltar que, em alguns casos de incapacidade temporária que se prolongam, a concessão de auxílio-doença pode eventualmente ser convertida em aposentadoria por invalidez, se a perícia médica determinar que a condição se tornou permanente.

Exames Necessários para Solicitar Aposentadoria por Invalidez de Problemas na Coluna Vertebral

A avaliação da incapacidade permanente devido a problemas na coluna vertebral envolve uma série de exames médicos. Alguns dos exames relevantes para essa avaliação incluem ressonância magnética da coluna, radiografias, exames neurológicos e avaliação clínica detalhada.

Esses exames são cruciais para fornecer evidências médicas que sustentem a incapacidade do segurado. Através das imagens da coluna vertebral e das avaliações neurológicas, é possível determinar a gravidade da condição e como ela afeta a capacidade de trabalho do indivíduo.

Alguns dos exames que podem te ajudar na concessão do seu benefício:

  1. Ressonância Magnética da Coluna Vertebral: A ressonância magnética é um exame detalhado que fornece imagens em alta resolução das estruturas da coluna vertebral, incluindo vértebras, discos intervertebrais, ligamentos e nervos. Ela ajuda a identificar problemas como hérnias de disco, estenose espinhal e outras condições que possam estar causando dor e limitações.
  2. Radiografias (Raio-X) da Coluna: As radiografias são frequentemente usadas para visualizar a estrutura óssea da coluna vertebral. Elas podem revelar condições como fraturas, deformidades ou degeneração das vértebras e articulações facetárias.
  3. Tomografia Computadorizada (TC) da Coluna: A TC é outro exame de imagem que oferece detalhes tridimensionais da coluna vertebral. Ela pode ser especialmente útil para avaliar a presença de lesões ósseas complexas ou identificar problemas em estruturas ósseas mais profundas.
  4. Eletromiografia (EMG) e Estudos de Condução Nervosa: Esses exames avaliam a função dos nervos e músculos. Eles podem ajudar a determinar se há comprometimento nervoso devido a condições como compressão do nervo ou radiculopatia.
  5. Avaliação Neurológica: Uma avaliação completa do sistema nervoso, realizada por um neurologista, pode identificar déficits neurológicos, como perda de sensibilidade, fraqueza muscular e reflexos anormais. Isso é essencial para documentar o impacto da condição na capacidade funcional.
  6. Avaliação Clínica Detalhada: Um exame clínico completo realizado por um médico especializado, como um ortopedista ou neurocirurgião, é fundamental. Isso inclui histórico médico, exame físico e avaliação da capacidade de realizar atividades diárias e de trabalho.
  7. Relatórios de Tratamento e Evolução: Registros médicos que documentam o tratamento ao longo do tempo são essenciais para mostrar a progressão da condição e as tentativas de tratamento realizadas.
  8. Relatórios Cirúrgicos (se aplicável): Se o paciente passou por cirurgia na coluna vertebral devido a problemas, os relatórios cirúrgicos fornecerão informações cruciais sobre o procedimento realizado e a resposta ao tratamento.
  9. Laudo Médico: Um laudo médico detalhado, elaborado por um médico especializado e experiente, é uma peça central para a solicitação de aposentadoria por invalidez. Esse laudo deve abordar a condição, os exames realizados, a progressão da doença, as limitações funcionais resultantes e a relação da condição com a incapacidade de trabalho.

Lembrando que cada caso é único, é fundamental consultar um profissional de saúde para orientação individualizada sobre quais exames são mais relevantes para a sua situação. Além disso, o acompanhamento de um advogado especializado em direito previdenciário pode ser de grande ajuda no processo de solicitação de aposentadoria por invalidez devido a problemas na coluna vertebral.

Em conclusão, a possibilidade de se aposentar com problemas na coluna vertebral está relacionada à aposentadoria por invalidez. Cumprir os requisitos de qualidade de segurado, carência e demonstrar a incapacidade permanente são passos essenciais para garantir a aprovação desse tipo de aposentadoria. Os exames médicos desempenham um papel fundamental na avaliação da condição e na determinação do impacto sobre a capacidade de trabalho do segurado. Se você está lidando com problemas na coluna vertebral e está considerando a aposentadoria por invalidez, é aconselhável buscar orientação médica e legal para entender melhor o processo e aumentar suas chances de sucesso.

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